sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Pode chegar, a casa é sua!

“Olá, Brasil!”

Hehehe, estou vergonhosamente copiando a saudação da apresentadora de um programa de rádio. Ouço todos os dias o 2 em 1, com Gislaine Martins e Ricardo Sam e é assim que ela entra no ar, quando eu sei que já começo a me atrasar pro trabalho. E como vi a quantidade de visitantes explodir novamente – isso me deixa feliz! – me lembrei que pessoas do Brasil todo e até de fora do país – morram de inveja – visitam-me diariamente.

Então me deixem ser original: OLÁ MUNDO!!! :-D

Esta semana na faculdade, após um Congresso de RH, descobrimos algumas coisas interessantes sobre esta área de Humanas que tanto muda. Uma delas e pra mim a mais intrigante é que especialistas acreditam que fazer parte de redes de relacionamento (Orkut e afins) é altamente benéfico para novos talentos. Isso é networking. Claro que são absolutamente contra-indicadas informações de perfil que mostrem demais, tipo e-mail loirinha_safada@bobagem.com.br ou comunidades “Se eu pudesse, Te matava” ou “Eu fumo maconha, e daí?”. Totalmente reprovável, afinal, os recrutadores estão atentos aos detalhes – sobretudo aos detalhes. Não precisa mentir, mas também não precisa ser franco demais, afinal, informações como “Adoro calcinha fio dental” ou “Amo fazer sexo” só interessam a própria pessoa, certo? [Essa última foi com endereço certo] A menos, claro, que se queira provar algo ao mundo, tipo “sou pegador mesmo, adoro a parada e não corro da raia, então vem que tem!”. Lamentável.

Então fica a Dica RH do mês: participe de redes de relacionamento, veja, se faça ser visto e lembrado, interaja, verbalize. Você descobre um parceiro de atividades profissionais e no mínino, faz um bom banco de dados pessoais para se valer em momentos de aperto (para não dizer desemprego). Mas deixe o eu-pessoal em casa, nada de intimidade demais, exposição demasiada não agrega, pelo contrário, assusta e afasta.

Graças ao networking da minha mãe, ganhei um monitor sem fazer esforço nem coçar o bolso. :-)

*

Agora vejam como a cultura inútil influencia a vida das pessoas. Há alguns meses, talvez um ano, foi exibida a novela Paraíso Tropical, onde Camila Pitanga deu vida à garota de programa Bebel, gostosa e burra, que tentava subir na vida à custa do cliente canalha. Pois bem, um ano após, deu-se este diálogo na praia de Ipanema:

_ Tia, meu pé ta cheio de areia.

_ Lá em cima no calçadão você bate.

_ No calçadão da Bebel?

*

Uma verdadeira lady. Agora posso dizer com total propriedade e certeza: tornei-me uma verdadeira lady. Ele achou mesmo que no meu território, uma casa do saber, poderia me dar rasteira, rir e passar batido. Sim, ele realmente achou, agora sei. E eu pensei cá comigo: não desço do salto, sorrio, me levanto e sigo meu caminho, existe alguém muito mais forte e mais poderoso que eu, que dirá quem está certo. Exatamente uma semana depois, nem menos um dia, nem mais um dia, uma semana depois e meu malfeitor estava triste pelos cantos, amuado e magoado com a recente perda. Ora, a vida é feita de escolhas e ele escolheu isso quando decidiu que minha amizade valia nada menos que uma boa risada em família, caçoando do meu sofrimento e encobrindo o que quer que fosse pra que ele fosse maior ainda. E depois, como quem dá o golpe de misericórdia, quis puxar todos os holofotes pra si, quis ser meu anjo vingador, me mostrando com seus dentes roxos de um riso doentio, que eu não era nada sem ele e que ele poderia me tirar de onde bem entendesse com um estalar de dedos, um jogar de cabeça e uma gargalhada afetada.

E cá estou. Reparti o zero que me sobrou e fiz um 8, me dividi em duas, perdi 4 pessoas e agora tenho 10 em minha nova rede de relacionamento. Fiz do chão não apoio pra queda, mas base do meu caminhar. Fiz das mentiras contadas o meu impulso pra não desistir. E agora então, tenho o desprazer de assistir quem me apunhalou as costas cair de cara. Deveria dizer prazer? Não, não o é, pelo contrário, detesto ver talentos desperdiçados, e esse particularmente é um grande talento que se perde no mundo de fantasia em que ele insiste em viver. Mal de família talvez, viver doces ilusões enquanto o talento incomum e inato vagueia por aí como uma garota bêbada, prostituída num abraço qualquer.

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Uma coisa acontece aqui dentro. O medo tão controlado ameaça se soltar em mim. Eu determino que fique exatamente onde está, ouviu bem?!?! Não posso, não agüentaria outra vez. Não posso nunca mais...

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Homem gosta mesmo da coisa. Homem nasceu pra isso, de fato. Ele larga uma moça séria, de família, de quem estava noivo, a própria família e mais a dela toda fazendo planos, ajudando a construir o sonho do casamento, aprovada pelos amigos dele, trabalhadora e inteligente. Ele conheceu outra, se apaixonou pelo sexo fácil, tão fácil que ela tem orgasmos múltiplos, que jorram pela perna dela abaixo, passou algum tempo traindo a noiva enquanto amigos, os queridos amigos pediam de todo o coração que ele desembarcasse da canoa furada. Nem mesmo amigos machos perdoaram, essa é puta, disseram. Mas ele está decidido: passará o Natal com ela, na casa da mãe dela. Mas antes do Natal com o novo namoradinho, ela fez um pedido ao bucha da vez, já que reza a lenda, ela traiu a todos com quem tentou namorar. Quer sair. Com sua carinha meiga e seus olhinhos inocentes ela pediu: quero ir à micareta, amor. Sozinha. É... Homem nasceu pra isso.

*

Saber de certas coisas às vezes sacode as camadas terrestres mais profundas em mim. Abalos sísmicos em intervalos regulares. Estava tudo quieto até saber do sonho. Eu? Mas o que eu tenho a ver com isso? :-O Enquanto Seu Lobo não vem, ponho-me a pensar...

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Meu pczinho amado de volta: feliz!

Maravilhoso fim de semana para nós! :-D

L.

Um comentário:

Fernanda Azevedo disse...

ufa!

seu indiferença deve doer à beça!

ainda bem que vc ma ama.. rs

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