terça-feira, 28 de agosto de 2012

Presente do Jones


Quero contar nossa história bonita, de noite e de vozes, de cheiro e de paz.
Quero contar que vivemos dias bons, tardes ótimas e madrugadas inesquecíveis.
Quero dizer a quem quiser saber, que sorri sem motivo, que sofri com a ansiedade pelo reencontro, que dobrei as esquinas com a pressa de meninos atrás do doce.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Não há mal que não acabe


Ultimamente ando sem vontade de escrever, de imortalizar o que tenho sentido. Não que me falte a inspiração, é que me abandona a vontade de relembrar o gosto desagradável de alguns dias.
Começando assim, parece até que estou em depressão profunda, vendo tudo cinza-escuro, querendo morrer. Também não é isso. Desde o final de abril minha vida perdeu um pouco do brilho em alguns dias. O que era para ser um dos momentos mais importantes se tornou um dos pesadelos. E nele eu estava sozinha, aflita e não havia jeito de acordar. Mas, como não poderia deixar de ser, como sempre aconteceu com todos os péssimos sonhos que tive, acordei desse também. Era apenas um sonho, meu sonho. E eu mesma fiz meu pesadelo quando achei que pudesse dividi-lo com alguém. Até poderia, mas escolhi a pessoa errada. E lembrar esses dias, e o que poderiam ter sido, e o que eu fiz para que não chegassem ao ponto que chegaram, isso tudo me deixa sem vontade de ajudar a mente a guardar. Prefiro que o esquecimento seja natural, dia a dia, um passo de cada vez, cada coisa em seu lugar.