segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Alow!

Aaaahhhh... os dedos começam a ficar entrevados. A mente inicia um processo de autodestruição. Caso não volte a escrever em breve, dar-me-ei ao tenebroso vício de falar da vida alheia, ver novelas e a morte total: falar pobrema. Orem para que meu monitor volte logo da terra dos agonizantes. Não sei mais viver - bem - sem isso aqui. Nota feliz: Gababoseira não é prefeito da minha cidade. O Paes vai roubar e não fará nada para mudar nossa vida. Mas entre um ladrão inútil e um nobre morador zonasulense que acha um barato a erva maldita que destrói centenas de famílias diariamente e militante a favor do aborto, prefiro continuar sendo descaradamente assaltada em meus impostos. Dói menos. O que o bolso sente, o coração não paga. Acabo de ler Mario Quintana e uma escritora indiana. Quero dividir. Sim, estou limpando orkut e msn. Quer saber da minha vida? Vai na macumba. Não, não. Se vc pegar um pai de santo salafrário, ele vai errar. Então faça melhor: venha me perguntar. Quando eu voltar a escrever os códigos ficarão ainda mais indecifráveis e não vai adiantar chutar, porque será sempre faca de vários legumes. Coisinhas boas acontecem. Aqui dentro. E lá fora. Ao redor e em mim. Em tudo em que se pode tocar. E no que não se pode também. Estou feliz.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Incomunicável

Escrevi um texto enorme, perdi. rsrs Bom, vou tentar refazer. Estou sem net, sem luz e sem telefone. Quer mais? rsrs Mas estou bem, e feliz. Quase em paz. Cheia de novidades pra contar, duas viagens marcadas, fim de ano prometendo vir com força total com muita coisa boa. Preparem-se, quando tudo estiver bom novamente, vou escrever o texto das galáxias! rsrs Enfim, estou bem, coração começando a ficar em paz. Com Deus, tudo estará sempre bem. L.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Oie!

Estou bem e por aqui. Sem net. Sem telefone. Amando. Ansiosa. E feliz. Sempre. L.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

domingo, 5 de outubro de 2008

Segundo Turno

GABEIRA, NÃO!!!

Pelo amor de Deus, se você ama um pouquinho a cidade de São Sebastião do RJ, não deixe este homem LEGALIZAR A MACONHA. Seu filho, sua sobrinha, seus afilhados, todos os jovens que você conhece, absolutamente todos, terão acesso a uma das drogas que mais faz doentes nesta cidade. Se eu sou a favor do Paes? Não, eu votei no Chico Alencar, cujo trabalho já conheço, além do que, ele é meu conterrâneo de bairro e foi um dos políticos que rompeu com a corja do PT e debandou para o PSOL. Terá meu voto sempre, assim como HH. Mas Gababoseira, tenho certeza, destruirá minha cidade com seus doentes drogados. Desculpem a redundância, drogado já é doente, mas a ênfase é necessária.

Você, carioca, que lê meu blog, deve ser um leitor saudável e temente a algum deus que não pregue o uso de drogas. Por favor, eu peço, não deixe este homem emaconhar nosso lugar, já tão sofrido e sofredor por causa dos usuários que financiam o tráfico. Ele e os amigos fumam na varadinha de casa, vendo o mar de Ipanema, isso é barato total, mó onda.

Mas você já foi abordado por um assaltante pedindo qualquer coisa, com os olhos esbugalhados, doente, enlouquecido pelo desejo de consumir drogas? Se a resposta for sim, tenho certeza que você não deixará que isto aconteça ainda mais impunemente.

Sei que você, como eu, tem medo da Dinastia Garotinho ou do Império Cabral continuar no poder por mais e mais anos. Mas raciocine comigo: entre um grupo que nada faz por um cara que faz merda, o que você prefere? Meu caro leitor carioca, pense bem. Descriminalizar uma droga requer uma cidade, um estado e um país absolutamente desenvolvido, com pessoas educadas, saudáveis, com acesso a cultura e informação. E isso, nós definitivamente não somos e não temos! Talvez um dia, quem sabe (e eu espero não estar mais viva), plantas e tudo o que vem da natureza sejam usadas para alimentar bocas humanas e não de fumo. E a você, meu leitor de fora, reze para que este apocalipse político não ocorra, caso contrário, indico que passe suas férias em Salvador ou Fortaleza, pois não quero que venha conhecer um lugar dominado por doentes usando drogas amaparados pela força da Lei. Conto com a consiência de todos os cidadãos cariocas. E para quem quiser me convencer que ele não é um ativista pró-maconha, desculpe, a primeira frase é a que fica. Erva na minha vida, só mate. Urna eletrônica não é vaso sanitário!!! Cuidado! L.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Pausa

Acordei com ele me chamando. Murmurava baixinho em meu ouvido esquerdo “Levanta...”. Mas o cansaço era forte, não consegui. Eu sabia que ele estava lá e seria capaz de me fazer sorrir. Quando por fim o atendi, estava em cima da hora pro trabalho, ele lá de fora me olhando torto em reprovação. As águas me levaram um pouco do peso da noite anterior, como que pudessem mesmo ter efeito curativo sobre a revolução que se deu em mim ontem. Ou melhor, ainda há pouco. Cobri-me com o fluido e longo vestido preto e gostei do resultado. Cheguei à porta e olhei-o. Como ambos sabíamos que seria, ofertei-lhe meu mais grato sorriso. A manhã estava quente, e meu amigo Sol me acompanhou até onde as nuvens permitiram.

Fim das provas.

Duas notas acima da média, mas fora do meu padrão. Para compensar: NOTA 10,0 em Responsabilidade Social! \o/ Totalmente dentro da normalidade. Hehehe Ansiedade me consome pra saber o restante. Ainda faltam cinco!

Os olhos da morena bonita, agüenta que tô chegando já...

Maria Rita em Caminho das Águas

Hoje estou emocional e fisicamente desgastada ao extremo. Notícia ruim no trabalho. Mas tenho fé, tudo há de dar certo.

Estava ali dando uma olhada na comunidade da ex-empresa. Saudade que me invade e ao mesmo tempo, alívio. O que não era bom, em nada mudou. Ou melhor, mudou pra pior.

Quero muito que essa tempestade passe logo.

Pausa de dois dias pra recarregar a energia positiva, ok?

Volto sábado.

L.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Quase NADA!

Os melhores momentos da minha vida são aqueles em que me vejo frágil e incapaz de erguer o queixo em sinal de arrogância. É quando percebo que sou pouco diante do muito que é a plenitude do que significa existir.

Ontem, ou melhor, hoje, as 3:30 da manhã, precisava demais sentar aqui e transformar em palavras toda a dor que saía de mim em forma de lágrimas. Estava tarde, mais provas no acordar seguinte. E cada pingo era na verdade uma bola de água salgada que me escorria pelos olhos, poros, nariz, boca e alma. Tudo em mim chorava. A insistência numa culpa que eu não aceito, a mesma história, mesmas respostas e o mesmo palavreado chulo, tudo contribuiu pra me desenergizar. Não suportei e desabei.

Só queria meu cantinho da cama, quentinho e pequeno pra eu não me sentir tão só. Era uma madrugada em que eu positivamente não queria estar só. Mas, francamente, entre estar mal acompanhada e só, agradeci por ter três edredons pra me esquentar.

Quando despertei, sentia muita dor. Uma dor que havia muito não me abatia. Dificuldade no mover, no levantar. Virei-me com dificuldade e curvada fui ao remédio. São mais de 15 anos, com intervalos cada vez menores entre uma crise e outra. O que era anual passou a ser quinzenal. E o projeto cirurgia continua sendo projeto para quando acabar a faculdade. Desci as escadas, andei de um ponto de ônibus a outro, subi no coletivo, me acomodei vazadamente e não relaxei, tudo com as pontadas me perseguindo. Quando, finalmente a dor passou, a guerreira voltou ao seu devido lugar e o dia efetivamente começou.

Só por isso, aperte o play (com volume baixo hein) e continue. Boomp3.com

Como não poderia deixar de ser, os mortos azucrinando meu anjo da guarda. E eu ainda não comprei inseticida pra mandar aos infernos todos eles. Logo, logo o farei. Tento ser boazinha, carregar Deus no coração e não agir como uma desvairada barraqueira. Mas às vezes é difícil...

Desvio de septo recém operado, repouso absoluto pra que as galerias do Túnel Rebouças cicatrizassem logo. Fim de namoro com André, coração aos prantos. Telefone tocou, mesmo proibida de falar, pelo toque soube que era André. “Oi, tô te ligando pra contar que tô saindo com uma passista de escola de samba, alta, todo mundo olha...

História que se repete. Sonhos desfeitos, mentiras e enganações acalorando o espetáculo trágico em que se tornou nossa vida em comum (comum?), duas semanas com as primeiras provas de uma faculdade nova, curso de formação da minha carreira, sono as 3:00h da manhã todo dia. E-mail chega e pelo assunto eu soube que era ele: “O mundo inteiro saberá quem você é! Hoah-hoah-hoah-hoáh!!!” (risada maléfica de filme de terror)

Muito, extremamente difícil reagir bem às patetices, macaquices e debilmentisses de um menino de 17 anos. Tenha santa paciência!!! Ops, eu disse 17? Ah, não, na verdade ele tem 27. Sempre confundo. Fui de santinha até onde deu, quando bateu minha hora de ir fazer a prova e eu pedi que não me mandasse mais e-mails com as mesmas ladainhas de “nós, eles, tu...”, o circo virou hospício e eu paguei de doida como não fazia há tempos.

Eeeeeeeeeeeeepaaaaaaaaaaaaa!!! [emoticon puxando o elástico da calcinha]

Vai ameaçar a mãe, o pai, e a avó no diabo que te carregue seu carafunchudo duma figa! Maldito fi du’a égua manca!!! O mundo todo vai saber o que eu fiz? Então CONTAAAAA!!! Mostra o que você tem aí! Mostra pra todo mundo mesmo, bicho réi mindinguento!!! Bota mesmo na boca da Matilde, da Clotilde, da Vanilde e de quem mais conseguir falar mal de mim, santinha do pau oco que banco a virgem indefesa que seduz menores dentro da sacristia. Fala que eu faço mandinga, que te dei café coado na calcinha tipo filtro melita, suja com babinha de um dia inteiro de trabalho e que você lambeu os beiços e ainda pediu bis!!! Fala que eu rezei 482 novenas pra santa margaridinha me arrumar um marido (mas como tava em falta, ela acabou me mandando um genérico: você). Vai lá, cavalão, me entrega pra polícia, pro Capitão Nascimento (se bem que eu prefiro a delicinha do Aspira Mathias), pro FBI, pra SWAT, pra CIA, pra KGB, pra Ku Klux Klan! Anda duma vez com isso, manda me amordaçar, acorrentar, achincalhar em praça pública como uma bruxa do século 21, ou me manda ser apedrejada como uma neo-puta medieval (depois eu escrevo um livro como a Bruna Surfistinha de Trem_RJ, ganho rios de dinheiro com ele, faço filme, TV, teatro e comercial de imóvel na Barra da Tijuca – pensa bem nessa parte, podemos dividir os louros do meu sucesso, hã? Que tal?).

ACABA LOGO COM ISSO, MERDA!!! Não se gabou de ser homem pra preencher meus espaços femininos com o ardor de um ser faminto? Pois então! Seja-o novamente e dispa-me mais uma vez, mas dessa vez da minha carapuça de boa moça. Revele a 180 milhões de brasileiros que eu não passo de uma cachorra sem vergonha, vagabunda da pior espécie, que te prometi casamento, fidelidade e sexo 18 vezes por semana sem ter cumprido nada. Ou quase nada (mas abafa essa parte, ok?). Caaaaaanta pro mundo num tom de soprano médio o quanto eu sou perversa, maquiavélica, ordinária, suja e que mereço uma surra de fio de ferro de passar por enganar um moçoilo tão puro de coração como você.

Faça.

Diga.

Mostre.

Quando acabar, apague a luz, feche a porta e ME DEIXE EM PAZ!!!

recarregarbateria*recarregarbateria*recarregarbateria*recarregarbateria

Eu: ― Queria te perguntar uma coisa...

Ele: ― Fala logo!

Eu: ― Você tá usando drogas aí na Turquia?

Ele: ― Só se for cerveja.

(...)

Ele: ― Vou lá, se cuida e fique longe das drogas.

Eu: ― Pode deixar, eu fico longe. Quando eu não posso ficar longe, Deus leva a droga pra bem longe de mim.

No embalo da minha metralhadora giratória sublingual (ou seria dedal?), o alvo apareceu na minha frente e disse “quando quiser, me liga”. Engatilhei o sorriso e disparei. Ptchium! “Claro, quando eu quiser um namoradinho-de-uma-noite, ligo pra você” Certeiro. Morte instantânea.

A prova do dia não foi moleza, matéria difícil (Educação Corporativa), didática confusa num dia de véspera da prova mais aguardada, foi no mínimo divertida. rsrs Eu e Raquel (era em dupla, não estava colando) rindo de nossas respostas inexatas, mas com algo de certo no fundo. rsrs Ok menti, nós colamos também. Turma gigantesca, todo mundo apertadinho, não tinha como não “comentar” as respostas entre as duplas. E como eu cheguei à sala soltando fogo pelas ventas, a prova serviu de calmante.

Hoje recebi uma declaração linda pelo MSN, queria poder registrar tudo aqui, mas foi tão grande que seriam precisos dois posts. Menos, Lucille. Menos. “Te adoro, Lu. Pode-se dizer que sou sua fã”. Fiquei com os olhos marejados, nunca soube e ainda não aprendi a lidar com esses presentes que Deus me manda em forma de gente. Silvania, minha querida amiga que o Orkut trouxe na poeira das estradas dessas comunidades da vida. Adoro também, Lôra! E, morram de inveja, ter o blog elogiado por alguém formada em Letras não é pra qualquer um! (Puxa a cordinha pra eu voltar pra terra). Sil, obrigada por todos os elogios, carinhos, montagens e pelas borboletas que ainda não ganhei (tô ansiosa pra ver meus presentes!). Desejo que Deus abençoe você e sua princesa e que nos permita matar as despeitadas de Madureira de raiva por carregarmos o imã que atrai todos os olhares pra nós. Se preocupa, não, flor. O retorno é de Jedi! Lá, mandamos nós!

Estou mordendo a língua, ou melhor, os dedos (rsrs) pra não contar a fantástica novidade que está no forno. Apenas uma menção merecida: F. descobriu que não é fácil me entender. E está se saindo até bem, apesar das minhas constantes mudanças de opinião. Mas sei que será lindo, confio em você. [ok? rsrs]

Ah, novidade já no blog: música! Para o ensaio de hoje Maria Rita e sua “Muito pouco” – ouça e preste atenção na letra. “Estava quieta no canto e ele me tirou o sossego. Mordi-lhe a face até que sangrasse em pedaços, e eu, animal enraivecido, sorri vermelho feito hiena satisfeita.

Vou dormir que já vem o dia.

L.