quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Muita positividade na quebrada, truta

― RH, Lucille, bom dia?

― Lucille? Oi, sou eu, D.

― Oi, querido! E aí? Tá melhor?

― Tô. Tô te ligando pra avisar que não tive febre. ― [Obrigada, meu Deus, toda honra e toda glória ao Teu maravilhoso nome. Muito, muito, muitíssimo obrigada.] ― Eu ia hoje, mas ainda tô fraco. Amanhã eu vou.

*―*

― Mas você, hein, garota? Vocês mulheres quando cismam de fazer não tem quem segure. Só podia dar nisso.

― E...?

― Hum... Tá alterado. Bem alterado. ― [Ah, meu Deus... A mesmíssima frase depois de dez anos] ― Confirma e vem pra gente começar a marcar tudo.

*―*

Tanta coisa que eu queria escrever... Tanto pensamento solto por aqui esperando uma ordem pra entrar em forma e marchar rumo ao papel, mas perdi meu megafone em alguma gaveta entre o horário do almoço até o final do expediente. O sono se foi e agora não há possibilidade de dar-lhe uma rasteira com remédio. Não por enquanto.

Olhei-me demoradamente no espelho, sorri diante da lembrança da aula de Pilates “abdome mega contraído”. Aliás, é uma das minhas alegrias do dia, ouvir aquela pessoa me incentivando como que eu realmente fosse capaz de realizar aquilo tudo. Ah, se ele soubesse que depois da aula entrei em combate com 500 ml de vitamina de banana e uma barra de chocolate metade ao leite e metade branca...E a janta? Beterraba com cebola.

Depois fiquei repensando os vários diálogos do dia. Apenas uma gripe normal. Uma chance em duas. Uma pessoa amargurada. Engraçado como nos dois primeiros havia uma mulher em mim e com o último, era outra, cansada, triste, decepcionada, perdida. Entendi, de uma vez por todas, que ser uma pessoa negativa não atrai negatividade apenas para si, mas também para todos a sua volta. Ter oportunidades e não aproveitar algumas, é normal e compreensível. Mas nunca realizar nada senão embates desnecessários e perder momentos preciosamente únicos na vida e depois passar a vida reclamando com a capa de Super Vítima, isso sim, é inadmissível. Chegar tão longe na vida e viver chorando por migalhas é estranho ainda para minha compreensão. Trabalho com pessoas fisicamente deficientes que dão exemplos de garra e alegria, provando que a felicidade é responsabilidade de cada um. E, agora, mais do que em qualquer outro momento da minha vida, eu quero pessoas positivas do meu lado.

*―*

A leoa está inquieta. O Reino de Zamunda começa a tomar forma.

*―*

Queria mesmo conseguir escrever. Tarefa hercúlea para essa noite fria. E se uma imagem vale mais que mil palavras, então algumas imagens talvez formem um capítulo da história.

Clique aqui e “leia” mais.

Fiquemos todos com Deus.

L.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada por vir e por ler!
Fique a vontade para comentar, sua opinião é muito bem-vinda.