O dia começou numa terrível jornada:
cama-banheiro-cama. O dia anterior havia terminado com o Sol entrando pela
janela. Sem sono, ela passou a noite fazendo pesquisas, lendo, jogando xadrez.
Uma caixa fechada de chá de camomila foi usada na vã tentativa de apressar o
sono. De nada adiantou, ele não chegou, ela tampouco queria deitar sem concluir
algumas coisas e então foi se deixando levar pelas horas até o corpo pedir
arrego. Quando levantou apenas duas horas após se deitar, não teve dúvida: não queria
ver nada do mundo exterior, somente de seus sonhos. Cabelo pro alto, pijama
velho, celular bem longe, tudo para tornar o momento depressivo especial. Levantava
da cama apenas para ir ao banheiro e mais que rapidamente mergulhava entre os lençóis
e travesseiros e assim foi da hora que se deitou as 5:30 até a hora que o
telefone tocou a primeira vez as 15:35 da tarde.
A memória é falha. As vezes por nossa vontade. Um dia tudo isso se apagará: a beleza dos domingos de Sol, a euforia das noites de Lua e a sinceridade dos sorrisos. Chegará o dia que em que tudo isso não passará apenas de dados da minha ficha técnica junto a Deus. Estes são os registros dos melhores momentos de uma vida simples, porém agitada e enfeitada de laços coloridos de amor. -/- Lucille
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
domingo, 20 de janeiro de 2013
19 de janeiro
Bateu
uma vontade de reviver os momentos Querido Diário… Sabe quando tudo que você quer
(e/ou precisa) é contar como foi seu dia? Tenho apreço por essa forma de
registro, mas me contenho, caso contrário o blog se torna nada menos que a
continuidade daquelas folhas com linhas em branco, encadernadas e ansiosas por
receber notícias dos meus dias de adolescente.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Sono sem sonhos, realidade sem presente
Chega
uma hora que tudo que você quer é ser forte o bastante para não querer mais
nada.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Cura de todos os males
Foi
uma semana bem pesada. Uma? Duas semanas!
Trabalhar
de segunda a sexta, parar sábado pra fazer curso, voltar domingo até a outra
sexta, parar sábado pra aula na pós. Na quarta-feira o corpo começou a gritar.
Na quinta-feira, trabalho a base de remédios. Na sexta e no sábado, saí de casa me arrastando. No limiar da
força física, terminei o sábado com um choro leve de cansaço afogado dentro do
ônibus, ao mesmo tempo feliz por poder desfrutar de algumas horas de folga até
a próxima segunda-feira.
Nunca
é suficiente, apesar de tudo. Após um sono de vitória, salto, maquiagem, cachos
novos ao vento: Viaduto de Madureira, meu lugar.
domingo, 13 de janeiro de 2013
Doce literatura minha
Com atraso de 10 minutos, dentro da
normalidade, adentrei a sala já cheia e muito rapidamente enquanto me movia
para o fundo, deixei que os olhos percorressem o espaço e me dessem os dados
estatísticos: apenas dois negros no meio de cerca de 30 pessoas — um deles era
eu.