E
quem há de querer alguma miúda certeza, quando um leque de possibilidades se
desdobra diante dos olhos?
Havia
no peito um cansaço morno, uma inquietude. E os olhos confirmavam: a beleza
alimentada pelos bons sentimentos há muito definhava.
Então
uma noite se fez abraço, que foi prontamente rejeitado. Outra noite se fez
sorriso, de onde nasceu a dúvida. E a dúvida, a melhor das conselheiras da
atitude, providenciou outra noite ― e dessa noite nasceu o querer.