terça-feira, 22 de novembro de 2011

Búzios

Os passos ainda são trôpegos e reticentes. A paciência está em construção; a tolerância é o exercício diário. Cada dia é uma descoberta do corpo, voz e sentimento do outro.





Eu precisava de um pouco de paz, de calor, de Sol interno, de flores e sorrisos. Queria e devia me dar isso, depois desse tenebroso inverno, mergulhada em dor e perda. Eu sobrevivi; lutei sozinha pra emergir das águas profundas da tristeza, fui minha única companheira por várias e intermináveis noites. Acordei um dia, decidida a sacudir a poeira do coração noutro lugar.















Apesar de tantos sofás e tardes e fins de semanas perdidos fazendo nada, meu espírito aventureiro estava apenas adormecido. Quieto e silencioso, mas aguardando o momento de ser liberto outra vez.


 Quatro dias para seguir apenas uma regra: fazer o que desse vontade. A cidade de Armação dos Búzios, quase um litoral perdido no Estado do Rio, que já me dera excelentes recordações, estava a um passo de reacender em mim o prazer de ser livre. Com portas e janelas do coração abertas, segurei firme a mão da vida e caminhei sem pressa pela estrada de poesia que se desenhava a minha frente.


Um carro, um mapa, um chamego e todo o tempo do mundo pra ser feliz.



Sentada de frente pro mar sereno e azulado da Praia de João Fernandes, senti os olhos marejarem com força... Ainda haveria tanta mágoa assim? Claro! O perdão leva tempo pra acontecer ainda que nunca seja pedido. Então vem cá, toma um cafuné nos cabelos, um abraço apertado e me ouve dizer que você é única e especial e quão bem eu te quero.



A vida sempre arruma um jeito de encaixar as peças nos espaços vazios. Do alto do mirante, sorri agradecida.


























Lucille

domingo, 20 de novembro de 2011

A morte da esperança


Numa tentativa de resgate, existe o risco da perda definitiva.

Dei de mim o que havia de possível; não dei o melhor, nem mesmo qualquer coisa: fiz o que me foi possível em cada momento. O resultado não pode ser considerado bom apenas no final: o desenrolar da história diz muito do que se pode esperar no fim. Neste caso, há também a possibilidade de mudanças — desde que haja vontade — para que outro final seja desenhado. Ou para que não chegue ao fim.

Quando nada encontra uma luz, uma mudança — porque não houve vontade, maturidade, coragem, ou todos juntos —, o final acontece como previsto e tentar reatar tais laços pode levar ao processo de desligamento definitivo.

Foram duas semanas de sofrimento, nenhum abraço, nem sequer uma ligação para desejar melhoras, nada. Caso passado, recuperação plena e vida seguindo em frente cheia de esperança, eis que surgem mensagem de texto via celular e até e-mail. Para quê? Por quê? As dúvidas por trás destas perguntas podem ser variadas, desde “será que ela está com alguém?”, ou “como ela está sem mim” até mesmo “ela não vai mesmo me procurar?”. Então tento responder com a sinceridade do coração e a lógica do pensamento maduro: para que e por que? Não achando nada em mim que supere a solidão daqueles dias, coloco mensagem e e-mail no saco das pendências que serão resolvidas quando nada mais importante estiver na frente.

Lucille

sábado, 19 de novembro de 2011

Vontade outra vez

Há vida onde quer que se imagine; há vida na morte, dizem alguns. Há vida em tudo aquilo que se ponha um sorriso, prazer. A vida não se faz: é feita a partir da vontade de cada um. Há vida até no coração que bate sem consciência, dizem outros. A vida existe em qualquer lugar que haja fé em sua existência. E se existe fé, há de haver amor.

Armação dos Búzios, 18 e 19 de novembro de 2011.

Lucille

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Turismo: Rio de Janeiro


O lugar para ser feliz é aqui; o momento de ser feliz é agora.



Meu All Star novo! =)








 Ele é tão meu amigo que tapou o Sol com o braço pra eu bater a foto. Te amo, Jesus!








Cristo Redentor no Corcovado, Pão de Açucar na Urca e jantar no Joe & Leo's em Botafogo, vendo o jogo entre BFR e Cruzeiro (vitória do BFR). Dia ótimo, quente e feliz.