segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

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segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Semana de preocupação. Sábado de bandidagem, porque eu não sou de ferro! Quarta em todos os médicos possíveis e mais uma gripe pra me derrubar e ferrar a vida. Mãe curtindo o Sol da região dos lagos e eu de repouso forçado, com um remédio que custa o olho que não é da cara. Apesar do medo, eu não posso me dar ao luxo de me deixar abater. Tem muita gente que se preocupa comigo mais que eu mesma e por eles, preciso me cuidar e ficar bem. Aí o sábado foi o dia de sacudir a poeira: cabelo, unhas, Viaduto e beijo na boca. Feliz? A lot! Antes de sair, os interrogatórios: "Tia, seu pé num tá inchado? Onde vc vai?", "Filha, vc vai sair com esse salto? Mas vc não precisa de salto, vai com um calçado mais baixo porque vc fica linda de qualquer jeito" (essa foi a da noite, da semana, do ano, da vida) e "Cille, vai sair com esse pé?" Coisas que fazem pensar em dar meia volta e caçar o caminho da cama, mas se eu não fosse, a preocupação se misturaria a frustração de me privar do agora, sem ter certeza do amanhã. Fui. Potoc, potoc, potoc. Dor, ardência. Volto? Nem pensar! Sandália escolhida a dedo, de salto, mas aberta. Olhadinha pra baixo de minuto em minuto, acompanhando a evolução da inconsequente decisão. Tudo igual. Vamos à luta, digo, à farra! Amigas, amigos, uma garrafa de água na mão que não combina nada com meu espírito festeiro, mas tudo bem, ordens médicas, tem que cumprir. Dançar? Hum... fica pra quando o pé melhorar e as músicas também. Como pode alguém ser tão querido? Paixão (Alceu Valença) A paixão que queima A paixão que arde A paixão que explode no coração Vem do mais fundo profundo Onde não cabe a razão A paixão de amor A paixão fatal A paixão carnal A paixão tesão Vem do mais fundo profundo Onde não cabe a razão A paixão às vezes chega Vestida de desatino Muda o jogo, vira a mesa Pra cumprir o seu destino Outras vezes joga o jogo Dos amores clandestinos É, eu só queria que a noite tivesse acabado boa e na verdade, ficou ótima. Sempre foi assim com ele. A letra dessa música é um pouco da nossa história... Paixão (Kledir Ramil) Amo tua voz e tua cor e teu jeito de fazer amor Revirando os olhos e o tapete, suspirando em falsete Coisas que eu nem sei contar Ser feliz é tudo que se quer, ah! Esse maldito fechoeclair De repente a gente rasga a roupa e uma febre muito louca Faz o corpo arrepiar Depois do terceiro ou quarto copo tudo o que vier eu topo Tudo o que vier vem bem Quando bebo perco o juízo Não me responsabilizo nem por mim nem por ninguém Não quero ficar na sua vida como uma paixão mal resolvida Dessas que a gente tem ciúme e se encharca de perfume Faz que tenta se matar Vou ficar até o fim do dia decorando tua geografia E essa aventura em carne e osso deixa marcas no pescoço Faz a gente levitar Tens um não sei que de paraíso e o corpo mais preciso Que o mais lindo dos mortais Tens uma beleza infinita e a boca mais bonita Que a minha já tocou Peço a Deus que o abençoe, e faça-o feliz. E guarde-o assim bem lindo pra mim. Porque o baile foi ruim, mas o nascer do Sol, foi mais uma vez, ótimo. Chegando em casa, início do horário de verão, tudo mais que claro e o pé... do mesmo jeito! Ahá! Nada de mais inchaço, voltei do jeito que saí. Graças a Deus. Semana de preocupação, mas com um espacinho pro amor. Porque eu não sou de ferro. E porque seja lá o resultado que der, eu quero viver o agora e ser feliz! Até mais. L. .

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