É
chegada a temporada de aniversários. Mas quem disse que aniversário é sempre
coisa boa? Há coisas que fazem meses, anos e são apenas problemas não
resolvidos. Oxalá pudesse ser todo aniversário um dia ou uma época perfeita,
sem mágoas nem decepções e muito menos ansiedades pelo próximo novo dia de
velhas atitudes.
De
maio até julho os dias se repetem ou se reinventam, ainda não decidi.
Mês
de maio.
Mês
do meu sobrinho, do meu pai, das minhas mães — e eu tenho duas.
Saí
da casa do ex-marido levando na mala profunda tristeza que me pesava menos que
meus próprios pés. Recaída no ano seguinte, nova tristeza, afinal era apenas o
sensual amante de quem quisesse. Uau!
Flores
de maio: chegou para curar toda a dor, não a pessoa que eu queria, mas
certamente a que eu precisava.
Maio
me diz que devo ter fé. Como dar uma pancada com o joelho na quina da mesinha e
depois da dor passar a ter mais atenção e cuidado com o pobre e esquecido
pedaço do corpo, andar mais confiante e segura, com fé que não haverá mais dor.
Maio me traz inevitáveis lágrimas, porém me acalma com a sabedoria que existe
nos sorrisos que me abraçam e amam — porque maio é mês de amor.
LN
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