sábado, 31 de maio de 2014

Ra tim bum! - parte 1

É chegada a temporada de aniversários. Mas quem disse que aniversário é sempre coisa boa? Há coisas que fazem meses, anos e são apenas problemas não resolvidos. Oxalá pudesse ser todo aniversário um dia ou uma época perfeita, sem mágoas nem decepções e muito menos ansiedades pelo próximo novo dia de velhas atitudes.

De maio até julho os dias se repetem ou se reinventam, ainda não decidi.



Mês de maio.
Mês do meu sobrinho, do meu pai, das minhas mães — e eu tenho duas.
Saí da casa do ex-marido levando na mala profunda tristeza que me pesava menos que meus próprios pés. Recaída no ano seguinte, nova tristeza, afinal era apenas o sensual amante de quem quisesse. Uau!
Flores de maio: chegou para curar toda a dor, não a pessoa que eu queria, mas certamente a que eu precisava.

Maio me diz que devo ter fé. Como dar uma pancada com o joelho na quina da mesinha e depois da dor passar a ter mais atenção e cuidado com o pobre e esquecido pedaço do corpo, andar mais confiante e segura, com fé que não haverá mais dor. Maio me traz inevitáveis lágrimas, porém me acalma com a sabedoria que existe nos sorrisos que me abraçam e amam — porque maio é mês de amor.


LN

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