domingo, 3 de março de 2013

Me basta ser caça

Sem querer abri a galeria de fotos do celular, vi nossa imagem: uma paz que emanava dos meus olhos, um bem querer no seu sorriso.
Impossível dizer o que representou aquela noite, mas é muito fácil de lembrar. Eu não caminhava sobre os saltos: eu pisava em nuvens. Sambar do seu lado, pra você, notar que todos os homens do local me olhavam, mas eram seus braços que enlaçavam minha cintura — e somente ali eu poderia e queria estar. Não havia mais belo ao redor, não havia ninguém que me fizesse sentir daquele jeito: amada como pessoa, respeitada como amiga e desejada como mulher. Tanta coisa que deveria importar, mas naquele momento não fazia a menor diferença. A única coisa que fazia sentido era a imensa vontade de parar o tempo e não soltar aquele abraço forte, não parar aquele beijo intenso, não deixar de sentir que o mundo era povoado apenas por nós dois. Quando cheguei e fui recebida com “Toda trabalhada na Oxum”, meu coração deu dois pulos, porque, afinal, meu vestidinho amarelo tinha atingido o coração do meu Caçador. Aliás, meu bravo e guerreiro caçador, dono absoluto do acesso ao meu corpo e coração, sem banho de mel, só honestidade.
E como dissemos um para o outro: eu te amo.

LN

Um comentário:

Anônimo disse...

eu te amo!

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