Escrever
é um dos meus grandes prazeres, assim como dançar, ler, trabalhar e comer uvas
passas brancas. São pequenos momentos que fazem minha vida inteira valer a
pena, dão sentido aos dias, às noites, a todo o tempo em que me proponho a
continuar lutando por uma vida melhor, a minha e dos meus.
Não sei
se posso chamar de dom, de talento, de arte ― ousadia extrema falar em arte por
enquanto ―, mas com toda certeza posso afirmar que é honesto, que vem de algum
lugar desconhecido, anímico talvez. Não me considero ainda escritora pronta,
mas escritora em eterna formação, aprendiz do que lê, do que vê, do que ouve e
do que sente. Sou um pouco do que me consideram, mas sou muito mais do que eu
mesma acredito. Mais em quantidade, muito mais em qualidade. Em algumas vezes
duvido, na maioria tenho certeza.
Os amigos
estão sempre por aqui, apesar de não comentarem ― fato que não concordo, mas
entendo e respeito. De tempos em tempos meus leitores me presenteiam com belos
textos, palavras extraídas de alguma singela vontade de me agradar, de
imortalizar um bem-querer por mim e por minha escrita.
No mês
passado recebi um desses presentes de Gustavo, um amigo que o samba me deu,
botafoguense apaixonado como eu, que conversa olhando nos olhos, ri dos meus
absurdos, me arranca profundas gargalhadas e é fã e alvo da Patada do Dia,
primeiro item da sequência dos três atos do meu comportamento diário. Aliás,
uma pessoa que acompanha meu comportamento para tentar me entender e lidar
comigo, merece mais que meu respeito: merece minha amizade e lealdade canina.
Apresentei a ele o blog e ao ler decidiu misturar os títulos das minhas
postagens e com isso criou um bonito texto que compartilhei e transcrevi no
post anterior, sem cortes e sem correções.
Obrigada,
Gustavo. Certamente este espaço ficou mais rico com seus versos e eu mais feliz
com sua chegada.
Lucille
Um comentário:
sou eu!!
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Obrigada por vir e por ler!
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