E
quem há de querer alguma miúda certeza, quando um leque de possibilidades se
desdobra diante dos olhos?
Havia
no peito um cansaço morno, uma inquietude. E os olhos confirmavam: a beleza
alimentada pelos bons sentimentos há muito definhava.
Então
uma noite se fez abraço, que foi prontamente rejeitado. Outra noite se fez
sorriso, de onde nasceu a dúvida. E a dúvida, a melhor das conselheiras da
atitude, providenciou outra noite ― e dessa noite nasceu o querer.
A
música conjugou o verbo sorrir; as horas fortaleceram a vontade. No momento certo,
tão determinado quanto despretensioso, o que poderia ser bom (ou não) mostrou-se
sensacional, cheio de sons, de notas, batidas, surdos e repiques.
Então
vamos nós, na cadência do samba, entoar nossos versos e aproveitar cada momento
de nossa prosa.
Lucille
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