O
ano mudou. Um número apenas, mas mudou.
O
que isso representa de fato? Nada. Calendários substituídos, apenas isso.
Eu
mudei. Fiz uma virada tranquila, com um pouco de receio, mas confiante que as
mudanças são necessárias. Amarras foram soltas, nós desfeitos, laços cortados
e, principalmente, novas alianças foram programadas.
O
corpo não é o mesmo. A cabeça também não. Não mudou em 24 horas, não foi isso.
Apenas dei vazão ao que já planejava havia tempo. O cabelo ficou tão curto que
mal dá para prender ― a primeira das muitas mudanças visíveis. Sinto forte que
a vontade antiga, que estava amadurecendo, está quase pronta para ser posta em
prática. E quem me ajudou nesse processo foi um Mestre de Bateria, tão humilde
e simpático, que, mesmo sem querer, me mostrou a alegria que é se doar a quem
tem pouco, mas com um empurrão pode ser muito.
Estou
transformando sentimentos negativos em combustível. Raiva, frustração, medo,
impaciência, intolerância, possessividade. Tudo isso me impulsiona a ser melhor,
mas desta vez quero usar a curto prazo: quando acontecer ― como agora ― será
motivo para sair da zona de conforto e buscar o que me dá prazer em fazer. Vou
perdoar as pessoas que me fizeram mal, pois o perdão só faz bem a quem dá. Mas
isso será aos poucos, caso contrário, periga dar errado e eu nutrir ainda mais
essa mágoa maldita.
[Estou
escrevendo numa fonte enorme, estranha, me dá a sensação de estar tudo errado,
sem sentido. Mal de escritor? TOC? Dane-se! Assim que eu quero que fique.]
Os
anos não mudam, a gente é que muda e faz o calendário virar. Quem para no tempo
não entende isso: 31/12 é igual a 31/07, o que tem que mudar são atitudes.
Feliz
2012!
Lucille
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