quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Dezenove horas no ar

Descansei um pouco e a 00:25h voltei para a mesa do computador.
Sabia que teria de usar algum artifício para conseguir meu intuito, pois só a força de vontade não bastaria para aguentar sozinha pela madrugada fria. Levantei e pus a água no fogo. Quando tornei a me sentar, uma vontade se fez pensamento e dele se tornou quase um lamento: queria que fosse o cafezinho da Dona Antônia... Quando me estiquei na cadeira, senti o cheiro do novo dia que começava a surgir no horizonte. Ouvi o vizinho se levantando para trabalhar no exato momento em que eu puxava o cobertor sobre mim. E com um espasmo de susto, caí no abismo do curto sono.

L.

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