quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Em nome do Pai

Saí pra almoçar, louca de fome de um livro que me pregasse os olhos. Entrei na livraria que abriu, providencialmente, no prédio do meu trabalho e pus-me a procurar aquele que seria O Livro. Após sair de um Sidney Sheldon novinho, o que viesse teria que ser algo perto de perfeito. Procurei, busquei, me encantei com novidades de velhos autores, fiquei curiosa com antigos de autores novatos e me dei por vencida: não havia nada que saciasse minha fome. Andando pelo Largo da Carioca, me lembrei. Parei na próxima loja, entre a sapataria e a de roupas. Ainda sem poder caminhar rápido devido ao processo pós-operatório, segui firme pela loja até encontrar o que queria. Lá estava ele, com capa bem simples, folhas finas, letras miúdas. Havia até um mapa. Segurei-o como que fosse um tesouro. Agora sim, havia acabado a fome, a sede e a dor não tardaria a passar também. Busquei em tantos lugares, tantos nomes e esqueci que o livro mais importante de todos, apesar de já ter lido, não estava mais do meu lado. Agora está, a Palavra de Deus, no coração e na cabeceira.

L.

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