quinta-feira, 30 de julho de 2009

Quando, onde e como tiver que ser, será

Pulei algumas etapas. Respeitei piamente outras. Imaginei o quanto pude, que a vida seria curta como um suspiro. Contrariando-me, de um abraço fiz saudade e de tudo o mais, fiz espera e ansiedade. O dia foi longo, curto, agitado e manso. Foi um dia em que eu queria ter o controle remoto da minha vida e apertar o pause só pra conseguir puxar o telefone do gancho. Queria ouvir, queria rir, queria um pouquinho de loucura em minha sanidade habitual. O trabalho. Ah, o trabalho... Estar no devido lugar é altamente reconfortante. Na verdade, não é que as coisas estejam no lugar, eu é que me sinto bem ajustada aos ambientes pelos quais circulo. Faço parte de qualquer lugar, assim como os lugares são parte do meu todo. Talvez seja um dos frutos da idade. Não só os cabelos brancos e a acentuação das cavidades do rosto, mas esta beleza em ser eu mesma, também está valendo desde o início do mês que se finda esta semana. Julho e agosto sempre foram meses de transformações na minha vida. Sempre. Boas e trágicas. Sempre. Não desisti de sentir raiva, apenas não há espaço pra tanto sentimento conflitante. Ou amo, ou odeio. E como o amor tem sido onipotente... O amor. Ah, o amor... Estou ouvindo Maxwell. Já chorei, já suspirei, já ri sozinha. Uma noite de amor perfeita terá essa voz ao fundo. E, não sei quando, whenever, wherever, whatever, mas sei que será... hum... não sei de nada. Só quero o hoje e o agora. Amanhã, se vier, terei prazer em receber. De imediato, apenas absorver e respirar profundamente. Pranayama.

Quando você me olha e sorri, nasce uma flor no céu. No céu do meu coração.

Obrigada, meu querido Deus. Obrigada por cada momento de aflição, de dor, de medo. Obrigada por me fazer forte o suficiente pra passar por tudo isso e, ainda assim, jamais desistir do amor. O Teu amor. O nosso amor. E, sendo assim, assim será. L.

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