domingo, 10 de maio de 2009

Te amo, Luzia!

Passeando pela livraria, destino certo e obrigatório de todos os sábados, me deparei com um livro, de capa simples e cujo título arrebatou toda minha atenção. Peguei-o. É sempre assim, e isso me irrita profundamente: posso passar horas olhando, mas quando seguro o livro, não importa o preço, é o que levarei. Peguei o telefone, só pra me certificar de que deveria comprar outra coisa, mas não teve jeito, apesar de ter outra opção, trouxe o já destinado livro.

Mulheres de Aço e de Flores – Fabio Melo

O título me disse: essa é a essência das mulheres que te rodeiam. Abri, folheei-o e confirmei o que ele me dizia. Escrito por um padre, poderia ser tudo, menos religioso. Coloquei-o embaixo do braço, como um tesouro que alguém poderia me roubar a qualquer momento. Paguei e fiquei assistindo-o ser embrulhado para presente, com especial cuidado, pois era um achado, o que diria tanto em tão pouco espaço.

“Para a mulher mais forte e mais sensível que já tive o prazer de conhecer nessa caminhada.”

Ela foi forjada em aço inoxidável, mas soube conservar consigo as flores que colheu na infância. Quando eu cheguei, essas flores me adornaram a vida, me deram esperança. Quando ameacei cair, ela me sustentou. Quando quis subir, ela me apoiou. Quando não quis fazer nada, ela me entendeu. Quando me fiz carne, ela me amou, eterna e incondicionalmente.

Sabe, eu já quis fugir, já pensei em tanta coisa pra acabar com a dor, mas sabia que, onde quer que eu fosse, o que quer que eu fizesse, sua presença estaria forte em mim, jamais poderia deixar tudo isso pra trás. Porque eu sou parte de ti, sou mistura, sou transformação. E hoje vejo, sem o teu amor, eu nada teria sido. Se um dia eu me esquecer de dizer, obrigada por tudo, por tudo o que meu coração é capaz de sentir e minhas palavras não são capazes de traduzir. Obrigada, Mãe.

FELIZ DIA DAS MÃES!!!

Ela foi a mãe que me escolheu, que me amou e cuidou como se sua fosse. E eu sou. Não há nada nesse mundo que possa me convencer do contrário. Ela é o início de tudo, o ponto de partida, meu espelho. Não fosse por ela, tudo, tudo e tudo teria sido diferente. Não sei se melhor, mas diferente sim. E não haveria o refúgio nas noites de guerra. Não fosse por ela, nós duas teríamos perdido a fé e o caminho do amor. Obrigada, Mamãe Antônia.

E como não posso ser injusta, deixo meu obrigada a outras mulheres importantes na minha história. Meus parabéns e obrigada a todas as outras queridas mães: Maria José, minha linda avó preta, que me ensinou as pequenas e importantes regras do dia-a-dia, as quais levo com amor e carinho pra dentro da minha futura família; Dinda, a outra mulher de aço e flores, que tanto me deu quando eu pouco pude retribuir; Priscilla, que me deu o meu único e melhor sobrinho, depois o fez meu afilhado; Jacinta, tia que me trouxe de presente de aniversário o afilhado; Lidiana e Mary, as chefes que me ensinaram que eu poderia ser muito mais, se assim quisesse; Lucia e Nadir, que me adotaram e compraram minhas confusões trabalhistas; Dona Neide, que fugiu de mim no Carnaval, mas eu a encontrei e fez a amiga mais branca do meu coração; Cristiane, Juraci e Elizabete, as outras tias; Cici, Tereza, Miriam, Francisca e Rosângela, as ex-sogras, algumas me deram trabalho, mas que sem seus rebentos eu jamais teria aprendido tanto; Cátia e Jacira, as amigas; e todas as mães dos amigos, as tias, que sempre me receberam muito bem em suas casas.

E pra quem não é mãe, mas tem a sua, aproveite o dia, a semana, a vida e diga a ela, enquanto ainda é tempo, o quanto ela é especial. E se ela não estiver mais por perto, não tenha dúvidas, ela estará por perto, sim, afinal, tudo passa nessa vida, menos amor de mãe.

L.

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