segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Último post aberto: deixa arder, Lili!

Se a necessidade faz o homem, o que faz a mulher? A oportunidade.

Última chamada para a saída da barca. Em menos de 24 horas perderei o contato com o grande público. Leia-se fofoqueiros. Os amigos e leitores já mandaram seus e-mails para serem adicionados e cuja leitura do blog será permitida somente e estes.

E por falar em fofoca... Uma quentíssima, sobre vossa autora, que certamente os fará dar umas boas gargalhadas. Mas, enquanto não estivermos a sós... E a outra, morna apenas, relata sobre os visitantes do meu perfil no Orkut. Em menos de uma semana fui visitada por nada menos do que quatro pessoas de uma família inteira. Nada de anormal, se não foste esta família aquela em que escolhi não estar. Quando a gente nasce, é jogado em meio a pessoas que não se gosta, mas que, com o tempo aprende-se a amar a uns e tolerar outros. Mas quando se fala em casamento, carregar consigo um marido e mais uma cambada de gente falsa, mentirosa e fria deve ser um fator a ser considerado como possível motivo de enlouquecimento. Positivamente. No meu caso, nem todos foram assim. Apenas os que eu seria obrigada, por força da relação a ter contato constante. Tortura pouca seria bobagem. E a chefe do bando, a cobra, digo, a sogra, lá estava durante dois dias seguidos. Deve ter descoberto que, das 300 fotos, apenas 16 são abertas. E que meu status de relacionamento continua Solteiro. E que, chato isso, né?, não há nenhum recado seu.

Estou cada vez mais inachável, hein? rsrs Que nada... Me encontra quem eu quero que encontre, no devido momento. O que eu quero mesmo é ficar infofocável. Mas eles não deixam. rsrs Por isso, por mais que eu bloqueie, tranque, mude, abandone ou suma, os admiradores desta linda pessoa, estarão sempre ávidos por uma notícia, uma informação qualquer que mostre que eu realmente não presto, ou que, como já sabiam, “Fazer isso é bem a sua cara, mesmo!”.

[Envie uma mensagem para falecom.lucille@gmail.com para informar seu e-mail que lhe dará acesso ao blog iℓµminando os caminhos. Não perca tempo, em breve este blog se tornará restrito aos leitores permitidos pelo(a) autor(a).]

Semana passada, um grande amigo, desbocadíssimo, tanto quanto sua vasta experiência lhe permite ser, me disse assim “Porra! E você ainda vai ficar aí pensando se esse maluco, que te fez barulhou dessa forma vai ou não vai aparecer na sua frente? Ele que se foda! Huahauahuahuha Levanta logo esse rabão daí e parte pro baile, vários galudões te querendo!” E antes de fechar o assunto, ele me deu um alerta: seja mais leve e acessível. Êpa! Ser fácil e dar mole pra todo mundo, é isso? Não, apenas não fechar a cara toda vez que alguém for te cantar, porque o cara se assusta, homem é bicho frouxo. Conselho anotado, pensado e repensado. A hora da confirmação chegou. Ele estava mais uma vez certo. Mais uma, porque de fato fui ao baile naquela semana, sem me importar com nada e nem ninguém e ganhei dois presentes maravilhosos: um beijo no pescoço e um abraço forte e terno. E dessa vez, a sexta-feira foi o que se pode chamar de foi-tudo-que-eu-queria-e-mais-um-pouco. O grupo de seis amigos, três casais, inúmeras risadas e suco na padaria as 7h da manhã. Foi tão perfeita que o sono só chegou as 17:00h de sábado. “Eu sempre fui a fim de você.” Ôooooo hahahaha Ouvir a voz da experiência sempre é um bom negócio.

Estou ouvindo Alicia Keys, Butterflyz. Coincidência com o que ia escrever agora. No último dia de terapia antes das férias, como de costume, dei um longo passeio pelo shopping e encontrei numa loja, uma toalha de banho bordada com borboletas. Enormes e coloridas. Comprei. E logo depois me arrependi de comprar apenas uma. Fui a todas as lojas da rede atrás da bendita e nada. Até mesmo ao tal shopping, que fica ao lado da zona inimiga, me obriguei a ir em busca do que mais queria e que se danasse o resto. Nada. Tentei me conformar, mas não houve jeito de esquecê-la. Além de bem trabalhada, fica linda enrolada em minhas curvas. rsrs Quando do reinício das atividades semanais e obrigatórias no shopping, tornei a procurá-la, afinal, a esperança é a última que morre. E lá estava ela. Dobrada, única, colorida. Apenas uma e minha. Tudo em seu tempo e quando o momento certo chega, o prazer da conquista é ainda maior.

Bom, eu não pretendia escrever nada hoje, apenas avisar que data e hora da restrição a leitura do blog está chegando. (Sim, eu marquei!) Acabei me empolgando. Talvez seja porque acabei de ler um livro hoje, Doces Momentos, de Danielle Steel. Há bastante tempo queria ler algo dela, seus romances carregam uma pitada de amor platônico e histeria, e outras familiaridades. Apesar de não ter sido um livro que eu julgue como ótimo, o enredo me prendeu ao ponto de eu chamar, durante uma semana, a colega de trabalho Queila, de Kezia, a heroína do livro. Em dado momento da história, falando sobre desabafo com um amigo, Kezia, que é escritora, diz sobre seus textos “Me ajuda a tirar os grilos da cabeça. Me dá um lugar em que posso ser eu. De outra maneira, guardando tudo dentro, mais cedo ou mais tarde a alma apodrece.” (p. 279) Palavras que, por sua intensidade e verdade, bem poderiam ser as minhas.

Hoje quando acordei, logo após ver as visitas, olhei pro céu. Um domingo perfeito, um Sol onipresente. Eu com saúde e gostosa. Imaginei... Casada, levantando às 7h pra fazer o café do inútil, arrumando a casa e partindo rumo ao divertido domingo enfurnada na casa da sogra, a toa, vendo Faustão e ouvindo tudo sobre religião da qual não faço parte. Olhei para minhas unhas bem feitas, grandes e cor de jabuticaba. Água e detergente todos os dias estragariam-nas. E essa vida de passarinho de gaiola, certamente estragaria minha juventude.

Sou feliz e estou feliz. Aproveitando os divertidos e bons momentos que meus 28 anos me proporcionam.

Iê, iê, iê! Comes so naturally...

L.

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