segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Vem?

O amor mais puro e mais bonito é aquele que nasce onde menos se espera, sem necessidade ou desejo, apenas existe, como uma flor em rocha.

Já de cara peço um bilhão de desculpas, não conseguirei cumprir o que prometi no último post. Mas acho que há uma justificativa válida: estava me ocupando em ser feliz. O dia foi puxado, soninho até tarde, uma longa e maravilhosa conversa após o despertar (estou ficando cada vez mais orgulhosa de mim mesma com todas essas mudanças) e a tardinha foi regada a cinema, com direito a guerra de pipoca, um montão de foto, pizza, mais um montão de foto e um singelo anoitecer com a companhia mais agradável que eu poderia querer ter.

Não posso mais prometer, mas tentarei contar as novidades no próximo.

Enquanto Seu Lobo não vem, deixo uma foto do dia de hoje pra matar a saudade.

Tinha acabado de entrar no cinema, fomos direto pro caixa eletrônico onde compra ingresso com débito em conta. Dois casais a nossa frente. Foi o primeiro, foi o segundo e na nossa vez... acabou a bobina! Hahahaha Ao invés do costumeiro ataque de perereca, dei uma risadona rouca e fui pra fila normal. Observei duas coisas em mim nesse fim de semana, a primeira é que acho que essa rouquidão é de tanto gargalhar desde sexta-feira. Sábado passei a tarde inteira rindo de chorar, domingo idem, e a voz está a meio caminho do espaço. Segundo, eu não me estressei porque acabou a bobina justo na minha vez. Apenas ri e fiquei um tempão achando graça da cara na porta. De ambos, tiro apenas uma conclusão: não importa o que aconteça lá fora, você é responsável por sua saúde e humor, que na verdade, caminham de mãos dadas.

Além da foto, fica o vídeo (De quem? Quem? Quem?), que diz tudo o que eu quero nesse momento. “Vem pra misturar juízo e Carnaval, vem trair a solidão, vem pra separar o lado bom do mau e acalmar meu coração”.

Desejo que o dia seja perfeito, que o telefone toque, que eu ouça coisas boas, que eu não sinta ansiedade, que todos sejam legais, que minha amiga recobre o juízo ou que eu esteja errada, que nenhum morto levante da tumba pra puxar meu pé, que eu mantenha a serenidade e o sorriso no rosto, que eu saia de lá rumo a uma noite feliz e que essas horas de sono perdidas nesse momento não sejam cobradas pelo corpo depois do almoço, ou pior, após o expediente.

Amém.

L.

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