terça-feira, 9 de setembro de 2008

Um dia qualquer...

Eu gostaria de ter todas as respostas. Agora, tenho apenas as perguntas, milhares de interrogações que me cobrem as idéias. Sinto como se não pudesse dominar as emoções, ou melhor, como se não soubesse o que sinto e nem porque sinto.

É fogo que arde, é geleira que derrete. Cinzas ao vento, sonhos desfeitos, novos sonhos, desejos escondidos. Não sei.

Gostaria de ter perguntas para as poucas respostas que surgem de repente. Mas tão rápido quanto chegam, elas se vão, já que não encontram seus pares para casar. E são só palavras, pensamentos desencontrados.

Queria encaixá-las, perguntas e respostas, fazer um questionário e saber de tudo. Me conheceria e teria armas para me atacar e me defender de mim. A hora de parar, saberia. Para avançar, cautela.

Queria acreditar que o que sinto é passageiro, assim como perguntas e respostas sem fim, que vagueiam por mim, aos bandos e jamais se encontram.

Lucille

*Texto escrito numa noite qualquer dos primeiros meses de 2008, durante alguma aula na faculdade. Estava guardado ainda numa das folhas do antigo caderno da antiga faculdade. Não lembro exatamente o que sentia naquele momento, mas seja lá o que tenha sido, me deu força e renovou a fé na vida.

*-*

Dia de paz. Noite de glória. Rainha absoluta dos meus momentos, dona do meu nariz. Estava desenfreadamente feliz. Enquanto passava, carregava comigo todos os olhares. Masculinos e femininos, altos, baixos, pretos, verdes, de fome, de ternura, de inveja.

*-*

O tempo ainda joga a meu favor. “28 anos? Pensei que você tivesse 23.” ;-D

*-*

Tudo a seu tempo, sem pressa, sem afobação.

L.

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