segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Montanha Russa

O dia foi atípico e engraçado. Acordei com dor no corpo, chateada por não ter saído sábado e a noite prometia e muito. Mas... Havia um peso morto do meu lado, quase intransponível. Quase.

Saí da cama pra me aborrecer. Porque eu saí? Tem momentos na vida que deveriam ser cuidadosamente analisados, e um deles é justamente levantar da cama. Pode não ser um bom negócio. Neste caso, foi péssimo.

Fiquei mal, mais chateada ainda. O pior do meu aborrecimento é saber que ele é causado porque eu quero, porque permito. E tome reclamação, discussão... Afff... Veredicto: culpada de tudo, sempre!!!! Cansada demais!

Quer saber? Passa amanhã.

Passei uma tarde ruim, triste. Início da noite ficou mais ameno, rindo. Depois caiu a tempestade. Temporal feio, com raios, trovões. Na esteira, uma febril discussão por telefone. Se fosse ao vivo, seria o caso de cortar os pulsos. Alheios.

Voltei a ficar triste...

Pra piorar a situação, meu bebê ficou doente. Uma dor lancinante percorria-lhe o corpinho frágil e me matou ouvir “Titia, ta doendo”. Faz-me sentir tão lixo, tão inútil nesse mundo...

Sem saber o que fazer e sem querer, descobri uma grande mentira, que me levou finalmente as lágrimas. Sabia que não deveria ter saído da cama... Mas foi um choro rápido, apenas uma tapa na cara pra acordar. Saí do torpor do dia ruim e determinei que tomaria as rédeas da minha felicidade.

Há uns meses atrás eu ouvi “você ainda vai namorar comigo” e, lógico, não dei confiança por estar comprometida. Mas a nova realidade que se anuncia é bem-vinda.

O final da noite foi bom, quase ótimo. Ri e gargalhei desenfreadamente. Então me deixei levar madrugada adentro, revivendo uma experiência deliciosa que há muito não tinha: conversar francamente com um amigo. Um amigo novo, um novo amigo, gentil e engraçado demais, que mesmo longe segurou minha mão e me confortou quando meu pequeno foi pro hospital e a angústia tomou conta de mim. Acho que Deus sempre vai me mandar esses anjos, pra me animar quando tudo parece perdido. Só posso agradecer.

E-mail da Fê, gigantesco, forte e pesado, do jeito Fernanda de estraçalhar alguém. rsrs Nenhuma inverdade, nem exagero. Li e reli. “Que isso, Lucille?”. Me fez acordar mais ainda. Outro anjo da minha vida.

Agora bem no alto da roda gigante, vejo que não posso tratar minha vida como um parque, onde deixo os palhaços fazerem o que bem entenderem. EU sou a dona da história! Eu decido quem será a atração principal do meu parque.

Neste momento, decido voltar a ser ESTRELA. Está determinado.

E que venha o 4º período! Faculdade com todo vapor à frente!!!

L.

Um comentário:

Anônimo disse...

Vc sempre foi uma cabeçuda teimosa! Mas é linda por dentro e por fora.
T adoro, Preta...

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